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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Como perder e (atenção!) manter o peso


Depois da dieta, vem o maior de todos os desafios: preservar a silhueta alinhada. "O EMEX tem a solução. Confira!"
Para quem está em paz com a balança, permitem-se até alguns pecadilhos à mesa
Do fim da adolescência até seis meses atrás, a psicóloga gaúcha Daniela Horn Kruel, de 35 anos, lutou contra a balança, naquele infernal emagrece-engorda-emagrece-engorda do efeito sanfona. Ela experimentou todas as dietas da moda - a da laranja, a da lua, a da proteína... Por vezes, segurava a fome até não aguentar mais e, rendida, devorava doces e bebia copos e mais copos de refrigerante. Quando conseguia perder os 5 a 6 quilos que sempre se propunha eliminar, em três meses tinha engordado de novo. Há dois anos, exausta e desiludida, Daniela decidiu tomar um remédio para emagrecer. Perdeu 11 quilos em oito meses. Assim que suspendeu a medicação, no entanto, ganhou 18 quilos. Só então percebeu que, para obter um resultado duradouro, precisaria mudar de hábitos - e perseverar nessa estrada. Daniela ingressou num programa de reeducação alimentar e começou a consumir verduras, frutas e a tomar bastante água. Tudo isso parece básico, mas esses itens simplesmente inexistiam no cardápio da psicóloga. Ela também parou de pular refeições e passou a se alimentar quatro vezes por dia. Hoje, a psicóloga carrega na bolsa damasco e banana seca. Não importa onde esteja - a caminho de uma reunião ou de férias na Bahia -, faz as refeições regularmente e de modo saudável. "Eu viajo três semanas por mês a trabalho e usava essa vida atribulada como desculpa para me alimentar mal. Agora, cumpro todos os meus compromissos sem descuidar da forma física nem da saúde", diz. No começo, abrir mão do croissant no café da manhã do hotel, para ficar com o pãozinho integral, era penoso. Hoje não é mais. "A minha imagem no espelho compensa o sacrifício", afirma. Com 1,64 metro de altura, ela pesa 60 quilos.

Lailson Santos


Elas morrem de inveja dela

A cantora Ana Lys, de 27 anos, alia o privilégio da genética a bons hábitos alimentares e de vida. De manhã, costuma tomar um copo de 350 mililitros de iogurte batido, às vezes com aveia. Em seguida, faz alongamento e meditação. Na hora do almoço, come apenas uma salada (sua preferência é a caprese, lembrança dos tempos em que viveu na Itália). Especialista em pratos italianos e franceses da alta gastronomia (fez um curso na Cordon Bleu, em Paris, entre outros), ela adora cozinhar para a família e os amigos, mas refreia os instintos na hora de comer. Álcool e chocolate, nem pensar. Sua refeição preferida é o jantar (pois é, ela pode), quando se dispõe a degustar uma boa carne ou um prato de massas (dificilmente resiste a um creme de mascarpone na sobremesa, mas a boa genética impede que ele se transforme em pneuzinhos). Ah, sim: antes do jantar, faz pilates e ioga. As medidas da gatíssima Ana Lys são de fazer morrer de inveja as mais cheinhas: 1,72 metro de altura, 48,5 quilos, 58 de cintura e 34 de calça (não, não existe no Brasil)
À primeira vista, o relato de Daniela pode parecer banal. Mas a psicóloga gaúcha pertence ao restrito grupo dos que, além de emagrecer, permanecem magros. Qualquer dieta que siga o princípio básico de levar uma pessoa a ingerir menos calorias do que gasta faz emagrecer. O problema é manter o novo peso por um longo período - de preferência, para o resto da vida. Nas últimas duas décadas, especialistas de diversos centros de pesquisa no mundo têm se dedicado a estudar o que fazem os 20% dos homens e mulheres que, como Daniela, conseguem escapar do famigerado efeito sanfona. A constatação é que os magros para sempre seguem uma rotina férrea.
Maior estudo já realizado sobre o assunto, o "National weight control registry" (NWCR) é uma força-tarefa criada em 1994 por médicos das universidades Brown e do Colorado, nos Estados Unidos. Atualmente, os pesquisadores acompanham 5 000 ex-obesos que perderam, no mínimo, 13 quilos e que preservam o novo peso há pelo menos um ano. Entre os voluntários, encontram-se os mais diversos perfis. Alguns levaram poucos meses para chegar ao peso desejado, outros precisaram de catorze anos para atingir sua meta. Uns encararam a guerra contra a balança sozinhos; outros, com ajuda profissional. Apesar de terem emagrecido de maneiras tão distintas, os participantes do NWCR cultivam as mesmas estratégias para manter o peso. Praticar uma hora de atividade física diariamente, tomar café da manhã todos os dias, fazer a maior parte das refeições em casa, não sair da linha nos fins de semana e pesar-se regularmente são algumas delas (veja o quadro ao lado). "É um esforço e tanto, porque a vida moderna conspira contra os hábitos de vida saudáveis", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

Miriam Fichtner


Balança sob controle

Desde a adolescência, a psicóloga Daniela Horn Kruel sofre com as oscilações no peso. Conseguiu vencer o efeito sanfona quando mudou sua rotina. Trocou os doces por saladas e frutas e o refrigerante por água e sucos. Abandonou o sedentarismo e passou a se pesar três vezes por semana. Hoje, aos 35 anos, 1,64 de altura, mantém a balança na marca dos 60 quilos
Quem viaja muito a trabalho, por exemplo, raramente consegue fazer cinco refeições diárias, como preconizam os mandamentos dos bem-sucedidos na manutenção do peso. Acaba beliscando o dia inteiro ou ficando longos períodos em jejum. "Comer a cada três ou quatro horas ajuda a manter o peso porque aumenta a queima calórica dos alimentos", explica o endocrinologista Alfredo Halpern, da Universidade de São Paulo. "Além disso, impede que a grelina, o hormônio do apetite, atinja picos muito altos." Assim, quem come em intervalos menores tende a fazer pratos mais comedidos. E o que dizer de quem costuma marcar reuniões de negócios durante o café da manhã, almoço ou jantar? Os restaurantes, em geral, oferecem opções saborosas, mas muito calóricas - e sobre as quais não se tem nenhum controle. Foi exatamente esse raciocínio que fez mudar de hábitos a promotora Maria Sylvia Barreto, de 50 anos, muito satisfeita com seus atuais 56 quilos. Desde o ano passado, quando decidiu afinar um pouco a silhueta, ela começou a preparar diariamente o próprio almoço e jantar, antes feitos pela empregada. "Por mais que eu a orientasse a usar pouco óleo na comida, ela colocava mais do que o necessário. E vira e mexe tinha pastelzinho, batata frita... Depois de ver pronto, ficava muito difícil resistir", lembra. Hoje, quando Maria Sylvia sai para jantar fora (o que adora fazer), costuma abrir mão do couvert e da sobremesa. Como recompensa, toma uma taça de vinho. A dieta de Maria Sylvia é a mais fácil de ser levada vida afora. Nada é proibido e frequentemente ela se permite pequenos luxos, mas nunca exagera nem come por comer, naquele automatismo típico dos gordos. Afinal de contas, não é preciso devorar o couvert nem pedir sobremesa toda vez que se come fora de casa, não é mesmo?

FONTE: Revista Veja - Naiara Magalhães - Com reportagem de Igor Paulin, de Porto Alegre, Marcelo Bortoloti e Ronaldo Soares, do Rio de Janeiro.

http://www.emagrecendo.net.br/a_balanca_e_voce/a_balanca_e_voce/id/637/r/como-perder-e-atencao-manter-o-peso

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